E mesmo que a morte não tarde a chegar e a vida não tarde a se pôr, mesmo que o sol demore a raiar e a noite for completamente
negra sem sequer uma estrela a brilhar, mesmo quando as lágrimas emitirem sons
altos e os olhares não transmitirem mais o calor da emoção, mesmo quando as
palavras parecem apenas um conjunto de signos formalistas e as pessoas contarem
apenas seus arrependimentos, mesmo quando nada mais parecer ter razão ou
sentido e os corações parecerem gélidos e tristes eu estarei lá junto de toda
minha natureza selvagem, com os olhos brilhantes derramando orgulho e
carregando um radiante sorriso que soluçará todo o tempo entre os meus dentes:
EU VIVI!
quinta-feira, 30 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Lagartas
Que somos nós, se não lagartas almejando o voo?
Lagartas sedentas de liberdade e vontade de adentrar-se ao mundo.
Lagartas que se movem lentamente entre seus casulos impregnados de desejos e anseios
Lagartas que se arrastam numa constante metamorfose que não parece ter fim, nem inicio, nem meio!
Que somos nós, se não projetos de borboletas desse mundo?
Borboletas que por mais cores que exalem em suas asas são criadas em um cativeiro preto e branco
Borboletas que poderiam sempre alçar seus próprios voos, mas que são impedidas por seus tolos receios de se perderem antes mesmo de terem se achado.
Que somos nós, se não humanos, com seus medos e ambições?
Humanos que desprezam a sabedoria das lagartas e sempre invejam as borboletas
Humanos que não aceitam o fato que aceitarem voar em uma liberdade velada
Humanos que são livres, enquanto preferem acreditar nisso.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
UM PRESENTE DE JONH
A melhor alma que conheci...
Onde ela está?
Tá dançando com o vento, brincando com seu coração em desalinho
Tá na colo da vida, tentando fazer seu ninho
Tá vivendo seu tempo, se barrando de maldades
Tá se livrando das tristezas, agindo com lealdade
Tá.. Tá.. TATA
Como toda alma usa uma máscara
Se veste com a capa sinceridade
Se acorrenta com as vestes da liberdade
Como toda alma é frágil
Como toda alma é ágil
Apesar das suas disparidades
Na falta encontra sua totalidade
Está constantemente se doando
Está constantemente se abnegando
Está constantemente se embriagando
Está constantemente me alegrando
Está sempre tá
Tá... Tá.. TATA
Por Jonathan Soares ; http://folhasjogadas.blogspot.com.br/2013/05/a-melhor-alma-que-conheci.html
Para MIM *-* Sem palavras meu amigo muiiiiiiitoo obrigadaa :)
Ela teimou e enfrentou o mundo se rodopiando ao som dos bandolins [...]
valsando só na madrugada se julgando amada ao som dos bandolins...
valsando só na madrugada se julgando amada ao som dos bandolins...
Oswaldo Montenegro
Onde ela está?
Tá dançando com o vento, brincando com seu coração em desalinho
Tá na colo da vida, tentando fazer seu ninho
Tá vivendo seu tempo, se barrando de maldades
Tá se livrando das tristezas, agindo com lealdade
Tá.. Tá.. TATA
Como toda alma usa uma máscara
Se veste com a capa sinceridade
Se acorrenta com as vestes da liberdade
Como toda alma é frágil
Como toda alma é ágil
Apesar das suas disparidades
Na falta encontra sua totalidade
Está constantemente se doando
Está constantemente se abnegando
Está constantemente se embriagando
Está constantemente me alegrando
Está sempre tá
Tá... Tá.. TATA
Por Jonathan Soares ; http://folhasjogadas.blogspot.com.br/2013/05/a-melhor-alma-que-conheci.html
Para MIM *-* Sem palavras meu amigo muiiiiiiitoo obrigadaa :)
domingo, 12 de maio de 2013
Aquela menina
E por ser tão profunda ela escolheu se jogar todos os dias
daquela mesma pedra, sem lembrar ao menos dos machucões que levaria nas carnes,
só pra ter de subir novamente e se rever por aqueles caminhos que ela mesma
traçara pra trilhar. E por ser tão livre ela invejava os passarinhos e os recriava
dentro de si como se eles fossem fragmentos de sua alma, alma que era
alimentada de desejos e vontades incontroláveis e a cada segundo cobiçava mais
espaço pro seu mundo. E mesmo sendo tão infantil ainda usava o velho vestido
que a cobria de flores coloridas, causando inveja ao mais lindo lírio do campo
que sempre acabava banhando-a naquele aroma silvestre junto com a brisa que
embaralhava-lhe os cabelos por diversão. E por ainda assim ser sempre apaixonada
ela passava horas de olhos fechados amando e re-amando suas lembranças e as memórias
que tinham aquele doce salgado sabor de azedo. E por conseguir sonhar tão alto
sentia orgulho de si por conseguir nutrir sempre sua imaginação, além de toda e
qualquer lógica findada pelo homem. E apesar de não se achar sentimental ela conseguia
ficar ainda mais feliz ao sentir o calor do sol, ou apenas chorava de rir
quando saia correndo para dançar na sempre esperada chuva. E apesar dela ser tão clara e radiante nas
situações de calor e frio, um dia já não pôde mais iluminar e se entregou em
silencio ao escuro. E mesmo todos
achando que nela havia só brilho ela já chorou e temeu diante da perda, e até
da saudade. E se de alguma forma a insegurança conseguiu a preocupar ela cantou
alto, tão alto que não conseguiu mais ouvir seus próprios pensamentos. Mas se um
dia a força não conseguir mais brotar dos seus olhos, se as lágrimas que
cerrarem derramem ódio em sua face, se a coragem se esconder em si por algum
receio ou se o silencio falar mais alto do que o amor em seu coração, ele não será
mais o mesmo, e a menina terá trocado de nome, pois não mais vai ser aquela luz
que atrai sorrisos e irradia força e liberdade. A menina já não vai mais ser
aquela que nunca temeu cair nem errar a estrada, porque sabia que sempre
conseguiria colher flores ou plantar sementes ao se levantar ou voltar no
caminho. A menina terá perdido ou se perdido na sua própria imensidão de
insanidade, pois só ela mesma conseguiria destruir-se um dia. Ou reconstruir-se,
pois mesmo sendo sempre ela mesma, ela nunca será a mesma.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Receio...
A questão não é mais nos esquecermos, mas saber que um dia
teremos coisas mais importantes para nos lembrar!
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