segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um sereno




Desinteresse que maltrata e me trata de um mesmo mal de amar. 
Gasto como sereno, que não se sente, só se sabe!
Que não se percebe, só se dói!
Que não descobrimos, mas não esquecemos!
Que faz um bem, e não importa a quem!
Que libera e martela! 
Que faz crescer sem jeito e sem-timento!
Num consentimento de sonho ou de vento!
Que faz temer, um bem ou um sem!
Quem pode ir além do que se tem!
Desinteresse que me trata ou me mata,
sem mesmo questionar ou de tanto pressionar, 
de um grande mal de amar!

Como um sereno, meio sem endereço!