quinta-feira, 21 de junho de 2012

Loucando



E eu errei morrendo de rir por isso! Rolei, rolei de rir acho que por isso caí. Porque não estou certa? Se sou dona das minhas certezas. É O PRAZO DE VALIDADE; dizia na caixa!
Discursando:
“O erro é coisa humana, e cá estou eu suspirando humanidade, transpirando essa coisa de meter a cara sem medo da altura da queda do tamanho da dor, nem da profundeza da cicatriz. Porque se não for pra ser demais é melhor que não seja. Pois eu que seja, não preciso de nada que se finja sendo. O alto som do meu grito já é expansão dos que não foram apesar da vontade, isso é só a falta de insanidade, aquela velha pitada de humor nocivo.”
E eu não só respiro, eu vivo! Vivo em sentidos da palavra certamente desconhecidos por você, vai além de atitudes, que são peças fundamentais, é uma questão de prática ou invenção de teorias. Pois é preciso, ha escassez do criativo demais por aqui, essa tal ideia de colar rendeu muito mais do que imaginávamos! Estão bestificando mais ainda a Pará-fernalha. Eu me preocupo um tanto mais o caminho é um tanto maior, eu consigo sentir o que pode vir lá longe e como ainda posso cair nos desenganos idiotas. Mas meu novo carrossel está vindo à tona, sente o cheiro? E esse meu desapego nude pelo velho cafona não atrapalha, que seja vanguarda feliz ou cor daquelas bem fortes. Ah, e penso muito ultimamente em morrer de dançar, que belo seria, passo tempos a desenhar no ar essas imagens. Ao som da batida leve nas melodias pesadas, derramando suor em cada movimento nada angelical que me vier à cabeça. Pois é eu sou mesmo, mas nem sei o que ainda! Talvez ate mais, ou quem sabe menos, mas diferente do preto e branco do jornal, uma louca varrida aflita e des-cabida de ser tão feliz!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Força de Vontade



Estrangulei minhas esperas, num colorido-dolorido assim, arregaçando os sapatos! 

Bem Seria



No avesso
Que me avesse
Não me olhe
Me desperte,
Me enlouqueça
E me esqueça
Me seja
E me aqueça
E sem excesso
De braveza,
leve em conta
as miudezas
e atravesse
as profundezas
num mergulho
Onde ha trevas
De clareza do olhar da sobremesa.

Estragada



Eu posso brincar de luz se quiser! Às vezes me sinto ainda maior, ainda mais larga, ainda mais doida! Posso me sentir uma estrela facilmente, daquelas de céu! De mim explodem palavras, desejos, ideias e movimentos que raramente existiram iguais! Às vezes acho que nem estou mais aqui, porque mesmo assim ainda posso ser lá o que quiser...
Pois é. Bem que falaste querida! Esse meu expressionismo acaba estragando tudo! Tudo isso que é monotomo, rotineiro e sem graça! Estraga o que esta a tempo de acabar, estraga o que não renasce, o que não é mutante, nem louco de pedra! Estraga o que é superficial e falso, o que é hipócrita e insosso, estraga o que falta pimenta e um aroma doce irradiante! Eu estrago o que já não cheira bem e o que nem forças têm! Eu estrago e me estrago, me renovo certas vezes num só trago, mas nem sempre acerto no que é certo, quando erro alvos pego os cacos e me concerto!

Apressa



Vida corre
Corre vida
Sai do canto
Tem saída

Tem caminho
Tem estrada
Tem escolha
E tem entrada

Vai e vem
Sai daqui
Corre vida
Como um trem

Numa pista
Flutuando
Nos desejos
Nas loucuras

É uma festa
Aventura
Deixa de medo
Sê de fartura

Sem pensares
Sem pesares
Sempre em frente
Lá pra frente...