terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ilucidez


Estava lá só como sempre, com seus olhares arrogantes para o nada, ou para si mesmo! Não existia explicação. Ele era daquele jeito não se sabe desde quando ou até quando, mas via-se nele uma firmeza mesclada de orgulho de uma bela e arrogante felicidade! Era curioso tentar desvendar de onde vinha toda aquela audácia, mas sempre era frustrante para aqueles que tentavam muito pouco era o que se podia descobrir!
Ele era um desconhecido, para mim um misterioso e enigmático e para outros mais um louco! Mas eu sabia, pelo que via...
Uma morbidez firme enchia seus olhos de desejos que exprimiam uma falta de paz interior! Incontroláveis por sí só! Sonhos e lembranças que não tinham vida, mais ele acreditava o contrario! Sua vida não era mentira, mais ele não sabia mais o que era verdade! Existia apenas uma mente brilhante que foi ofuscada pelo próprio brilho, não sentia mais vontades mundanas dizia que estava na fase dos fortes desejos, de querer coisas que não poderia aceitar um não como resposta!
E o reflexo não aparecia no espelho, ou não existiria espelho num momento onde não habitava a lucidez!
Um desconhecido aqui habita, há quantos mil anos?
Havia um dia motivos para retonar ao mundo real, quando se amava a fantastica irrealidade, a loucura, a idéia?
Uma boa pergunta que eu mais nunca soube sua resposta!