Desinteresse que
maltrata e me trata de um mesmo mal de amar.
Gasto como sereno, que
não se sente, só se sabe!
Que não se percebe, só
se dói!
Que não descobrimos, mas
não esquecemos!
Que faz um bem, e não
importa a quem!
Que libera e
martela!
Que faz crescer sem
jeito e sem-timento!
Num consentimento de
sonho ou de vento!
Que faz temer, um bem ou
um sem!
Quem pode ir além do que
se tem!
Desinteresse que me
trata ou me mata,
sem mesmo questionar ou
de tanto pressionar,
de um grande mal de
amar!
Como um sereno, meio sem
endereço!
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