segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estragada



Eu posso brincar de luz se quiser! Às vezes me sinto ainda maior, ainda mais larga, ainda mais doida! Posso me sentir uma estrela facilmente, daquelas de céu! De mim explodem palavras, desejos, ideias e movimentos que raramente existiram iguais! Às vezes acho que nem estou mais aqui, porque mesmo assim ainda posso ser lá o que quiser...
Pois é. Bem que falaste querida! Esse meu expressionismo acaba estragando tudo! Tudo isso que é monotomo, rotineiro e sem graça! Estraga o que esta a tempo de acabar, estraga o que não renasce, o que não é mutante, nem louco de pedra! Estraga o que é superficial e falso, o que é hipócrita e insosso, estraga o que falta pimenta e um aroma doce irradiante! Eu estrago o que já não cheira bem e o que nem forças têm! Eu estrago e me estrago, me renovo certas vezes num só trago, mas nem sempre acerto no que é certo, quando erro alvos pego os cacos e me concerto!

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