sábado, 5 de maio de 2012

Efêmera




Eu gosto dos exageros, mas a base tem que ser natural, nada de superficialidade eu quero poder mergulhar fundo dentro de mim sempre que eu precisar. E nem preciso saber nadar a força é que me ergue como uma bóia me jogando novamente as margens mesmo quando eu preferir me comer por dentro e ser só eu, comigo mesma. E saiba que qualquer semelhança é mera coincidência, pois sou eu quem desenha diariamente a minha própria instabilidade. A veracidade sempre renascerá em mim, a fonte da minha alegria continuará sendo o amor (e o que são as decepções diante do mais belo sentimento?), serei fugaz até a ultima batida mesmo quando o físico disser o contrário e algo em mim gritar que é hora de descansar; eu não vou parar. Pisarei alto sem receio de onde vou chegar, sempre me deixarei voar com o vento, pois cair já não me assusta, eu não preciso ser bela nem me resguardar, pelo contrário preciso ser hoje com tudo que há em mim, pois o que vale mesmo é o que poucos enxergam. De forma sucinta passarei por aqui, engolindo esse mundo e cuspindo fora o que me fez mal, o que me engasga, o que acha que sabe nadar por simplesmente conseguir andar no raso.


2 comentários:

  1. ADMIRO SUA INTELIGÊNCIA E VERSATILIDADE;PARABÉNS,TENS UM BELO FUTURO NO MUNDO DAS LETRAS. AINDA VEREMOS UM LIVRO SEU.

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  2. parabéns pelo blog,escolhi uma musica especialmente pra vc,espero que goste.um forte abraço.
    http://www.youtube.com/watch?v=KmP-CDQqO4I&feature=related

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