segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Somos Nós


Sem palavras, são conseqüências
Vamos cair? É o mundo!
Nossa, somos nós
Quem somos?
Não os mesmos
A carne grita, ouço vozes
Deito e rolo, olho sem pensar
Não vejo, onde estão todos?
É sempre assim...
Separem-me, perigo!
E discordar?
Acorda, ouço vozes
Sem barulho podem nos ouvir
Mas não querem!
Quem somos nós?
Sem medos, não chegou
Natural, sem nenhum erro
Naquele instante
Adiante cairam pedras
De comer, como sombras
Gosto do vento
Carregados pela chuva
Ser pedreiro de saudades
Somos nós?
Eu estou aqui.
Olhem-me, ele não está mais lá...
O que foi? O que era?
O que éramos?
É  vida! Quem é ela?
Quem sabe?!
É sem razão, existência, resistência
Sem respostas, essas perguntas
E as dúvidas?
Dá é fome! Então sai e busca!
Vai procurar. Vai e volta
É assim que funciona?!
São as respostas!
Que só importa? Perguntar?
Não são de achar
Não são para todos
Somos nós? Eles, elas?
Não! Aqueles! 
Para mim é aquilo!
E o que respondo? 
Não me perguntam!
Mas tem que procurar
Se perguntar!
Os perguntar
Temos é que gritar!
Gritar de perguntar!
Sempre,
Em mente,
Sem lentes
De frente
É  vida!
E somos nós!

Tarde



Eu sei de segredos de pessoas que não me servem mais
Saudades azuis madeira, verdades conhecidas de bobeiras, cicatrizes de brincadeiras...
Guardo mágoas, lembranças, fotos antigas, sentimentos pecaminosos.
Ainda tenho aquele velho chaveiro, ainda acho o céu maravilhoso.

Às vezes abuso do poder,
às vezes faço só por prazer,
às vezes nem sei, mas ainda penso em você,
às vezes choro sem nem saber por quê!

Quando quero ainda assisto TV,
nunca deixei da mania de pagar pra ver,
acordo todos os dias com ainda mais vontade de viver!

Ainda tento escrever poesia do que não consigo dizer,
sempre me lembro do Sol e da luz dia quando não me deixam ver,
solto sorrisos ás más companhias só pra me satisfazer. 

Adoro vestir fantasias e achar que uma heroína ainda posso ser!
Meus loucos desejos e alegrias são o que movem o meu viver
Sentirei saudades um dia e voltarei aqui só para ler...


17 anos.




Minhas razões não são lógicas elas são minhas. Risos.
Meus pensamentos não têm nem noção de limites.
Minhas palavras são sentimentos e não culpa.
Meus erros tentaram ser acerto, mas eu acho que não deu!
Meu passado é o que sou hoje,
Meu futuro é o que faço todos os dias.
Meus sorrisos são amostras de felicidade ou da falta dela!
Minha forma de caminhar é a forma como vivo, como encaro essa aventura!
Meus amores são eternos talvez não pelo tempo, mas pela intensidade...
Minhas saudades podem ser consideradas uma fraqueza!
Meus desejos são loucuras que ainda irei realizar!
Minhas mágoas são a prova de que estou aprendendo algumas lições!
Minhas referencias podem orgulhar-se de si mesmas!
Meus defeitos nunca poderão ser medidos ou contados
Meus gostos eu prefiro nem classificá-los
Meus recomeços são momentos que não devem ser comparados!
Meus amigos são irmãos reencontrados!
Minhas memórias é o maior tesouro que eu tenho guardado
E os meus maiores presentes são os momentos que a vida tem me proporcionado!


Feliz.

Clarear

Luz é conhecimento. Conhecimento é se deixar conhecer. Se deixar conhecer é procurar e receber. É estar sempre aberto e de olhos abertos e enxergar o que ainda nem se pode ver. É ser, querer saber e sempre fazer pra não se deixar de compreender. É prosa, é discussão. É duvidar, sem nem saber por que! É reaprender, é rever, é mudar a forma como se vê! É fome, é vida, é mistério demais... é curiosidade!É querer sempre, é sempre ter o que querer. É ver que tudo que sabe é pouco demais diante de tanto saber!

 






"O homem só conhece o mundo dentro de si, se toma consciência de si mesmo dentro do mundo"
(Goethe)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Uma metáfora



Éramos totalmente desconhecidas, posso dizer-nos lagartas!
Depois conhecidas, imagem. No verde, imagem.
Depois freqüentamos um mesmo jardim.
Cheio de natureza, mas onde nem tudo que parecia era natural!
Por entre casulos, sem ver direito. Escuro.
Depois éramos totalmente borboletas, jogadas ao renascer de viver de novo
De viver uma nova vida, portas se abriram...
Talvez possa culpar o destino ou os astros!
Foi rápido!
Voar em ares de conhecimentos.  
Daqueles de se conhecer, de se conhecerem...
Éramos borboletas eufóricas por alçar vôos, e antes apenas lagartas...
A pouco nos conhecíamos, mas já voávamos em Jasmins e Rosas vermelhas.
Muito havia em comum do voar, voar sem medo. Da força, do bom humor
Do viver, do renascer, do voar, do voar...
Existia atitude, desejos, sonhos e muita curiosidade!
E a cor não importou, nem o tamanho, nem a maneira de pousar
O néctar tinha bom sabor, nos alimentávamos de saber, de explorar
Tinha apego, alguns dizem que ate demais...
Podia ser isso um problema!
Borboletas precisam de espaço
As asas têm que bater levemente, sem peso, sem lamúrias...
Não existiu a prosa, a verdade se ofuscou por entre as daninhas daquele jardim
Só sei que foi...
Tudo que é livre vai
Mas tudo que não se consolida não volta
E foi...
Tudo que parece não ser profundo deixa dúvidas
Aquilo que parecia ser eterno foi apenas vida de borboletas
Que brincavam no frescor do novo, no calor do azul, nos mistérios das flores...
Fomos breves borboletas...

Ou então não fomos nada disso!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um ontem


Um dia alguém muito importante me comparou ao Sol, dizia que assim como tal eu custumava iluminar os ambientes por onde passava, dizia também que meu sorriso aquecia corações e meu abraço era o mais desejado no escuro frio! Um dia alguém dizia que eu era sua única razão de estar vivo, que era tão importante como o ar que respirara e que sem mim não teria mais sentido a vida. Um dia alguém me descreveu com cumplicidade e fraternidade, juraram-me confiança e irmandade, dizia-se eterno. Um dia eu acreditei que minha base eram aquelas instáveis felicidades que me fizeram tanto bem que deixaram de valer a pena!
Hoje depois de tudo e antes de tudo que ainda estar por vir eu vejo que só restaram as palavras e as lembranças que variadas de tamanha beleza são nomeadas de SAUDADES!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Noite e Dia


Ousados e petulantes! São sonhos...
... uma alucinação de um desejo oculto. A vida muda agente acorda, mas os sonhos só adormecem, são leves e agente esquece! Dormem conosco, toda noite, todo dia, todo amanhecer, em cada tristeza e alegria, sempre lá estarão sem qualquer motivo ou por uma só razão! São nossos e sem importar o tamanho eles não nos deixam...
Sempre camuflados de esperanças...
Até encontrarem uma razão, um motivo...
                                 de ressurgir, aumenta, se expandir, acontecer, de acordar e viver!!

      São sonhos.