Sem palavras, são conseqüências
Vamos cair? É o mundo!
Nossa, somos nós
Quem somos?
Não os mesmos
A carne grita, ouço vozes
Deito e rolo, olho sem pensar
Não vejo, onde estão todos?
É sempre assim...
Separem-me, perigo!
E discordar?
Acorda, ouço vozes
Sem barulho podem nos ouvir
Mas não querem!
Quem somos nós?
Sem medos, não chegou
Natural, sem nenhum erro
Naquele instante
Adiante cairam pedras
De comer, como sombras
Gosto do vento
Carregados pela chuva
Ser pedreiro de saudades
Somos nós?
Eu estou aqui.
Olhem-me, ele não está mais lá...
O que foi? O que era?
O que éramos?
É vida! Quem é ela?
Quem sabe?!
É sem razão, existência, resistência
Sem respostas, essas perguntas
E as dúvidas?
Dá é fome! Então sai e busca!
Vai procurar. Vai e volta
É assim que funciona?!
São as respostas!
Que só importa? Perguntar?
Não são de achar
Não são para todos
Somos nós? Eles, elas?
Não! Aqueles!
Para mim é aquilo!
E o que respondo?
Não me perguntam!
Mas tem que procurar
Se perguntar!
Os perguntar
Temos é que gritar!
Gritar de perguntar!
Sempre,
Em mente,
Sem lentes
De frente
É vida!
E somos nós!